terça-feira, 29 de novembro de 2016

Segurança na Internet (Reflexão nº2) - Marli Rosa

Actualmente as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são as mais utilizadas em todo o mundo e sem a qual, a maioria dos seres humanos já não consegue viver. Se por um lado, a sua utilização trouxe uma grande variedade de vantagens, também é certo que por outro os riscos associados a estas são cada vez mais eminentes e numerosos.

Os riscos associados á utilização das TIC são mais propícios em qualquer equipamento que se encontre ligado á internet, pois esta “é um sistema de redes em rápida expansão, que liga milhões de pessoas em novos espaços, que estão a alterar a forma como pensamos, a natureza da nossa sexualidade, a organização das nossas comunidades e até mesmo a nossa identidade” (Turkle, 1995). Desta forma, utilizarmos a internet para jogar, fazer compras ou marcar viagens online, é uma maneira simples de até os mais cuidadosos partilharem informação pessoal com o mundo, tendo como consequência a insegurança (Vasconcelos, 2016).

Para além disso, existem os chamados hackers que é uma “pessoa que possui uma grande facilidade de análise, assimilação, compreensão e capacidades surpreendentes com um computador. (…) Sabe perfeitamente (como todos nós sabemos) que nenhum sistema é completamente livre de falhas, e sabe onde procurá-las utilizando as técnicas mais variadas” (Oliveira, 2000, p.11) e que devido à sua facilidade em se movimentar no mundo da internet consegue entrar nos nossos computadores, telemóveis, televisões e controlar ou aceder a tudo o que estamos a fazer, podendo assim qualquer pessoa se encontrar em insegurança sem sequer saber ou ter consciência disso (Vasconcelos, 2016). 

 O mesmo acontece com o conceito de Big Brother (Belanciano, 2014), pois nos dias de hoje tudo se sabe através de redes sociais como o Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter e motores de busca como o Google, onde é o próprio utilizador que tem “práticas pouco cuidadas” (Vasconcelos, 2016) quando expõem o local onde mora ou estuda/trabalha, e ainda mais preocupante quando partilha imagens/fotos de conteúdo não apropriado ou passa o tempo a dizer onde e o que está a fazer. São essas práticas descuidadas e sem pensar nas consequências “que fazem com que seja cada um de nós o nosso maior inimigo” (Vasconcelos, 2016) e que podem vir a prejudicar-nos no futuro, quer a nível pessoal ou profissional.

Apesar de todos os aspetos que apontei sobre os riscos da internet e mais alguns, acho que as TIC não deixam de ser uma mais-valia, pois no nosso dia-a-dia existem também situações que põem em causa a nossa segurança e não é por isso que deixamos de fazer a nossa vida com normalidade. Contudo, é necessário saber utilizar a internet de forma adequada e ponderada, e assim é possível termos acesso a quase tudo sem termos de sair das nossas casas e do nosso conforto, porém as suas vantagens e desvantagens dependem, sobretudo, da forma como cada um as utiliza.

Para finalizar e enquanto futura profissional da área da educação, penso que é o nosso dever alertar as crianças para os perigos da internet, pois para além de terem maior curiosidade em explorar, tornam-se um alvo muito mais fácil de atingir. Como tal, um bom apoio para pais e educadores/professores é o SeguraNet, que como o professor João Torres explicou, tem o objetivo de informar e sensibilizar sobre os perigos da internet através de uma variadíssima quantidade de recursos, entre eles as famosas bandas desenhadas e os jogos interativos.

Em suma, não posso deixar de concordar com uma frase de Mia Couto que consegue resumir de forma explícita as vantagens e desvantagens da internet, dizendo que “Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos visitamos tão pouco” (Vasconcelos, 2016).

Marli Rosa, 3º ano LEB - A

Referências Bibliográficas

Belanciano, V. (2014), Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Oliveira, W. (2000), Técnicas para hacker: soluções para segurança, Online, disponível em http://www.centroatl.pt/titulos/tecnologias/imagens/hackers-pag6a11e91a97.pdf
SeguraNet. (s.d.), disponível em http://www.seguranet.pt/
Turkle, S. (1995). A Vida no ecrã. Lisboa: Relógio D'Água Editores.
Vasconcelos, P. (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reflexão nº2 (Segurança na Internet) - Autora: Patrícia Andrade


   Há 23 anos aconteceu o Big Bang “da era da informação” quando se estabeleceu a internet (Vasconcelos, 2016). Hoje, centenas de milhões de pessoas, a cada minuto, criam e consomem uma quantidade inimaginável de conteúdo digital num mundo online que desconhecem (SUPER 188, 2013).

   De acordo com o que foi falado na aula com o professor João Torres, mesmo que não tenhamos a noção, estamos rodeados pelas novas tecnologias desde do computador, ao smartphone, até a máquina de lavar roupa, pois também ela tem pequenos computações integradas. Deparamo-nos assim, com uma incrível integração da tecnologia no mundo que nos rodeia (Vasconcelos, 2016). Lutamos igualmente com uma guerra difícil de ganhar – a cibersegurança (Vasconcelos, 2016).

   A segurança, a privacidade e a fidedignidade é posta em causa quando o número de aparelhos que podemos ligar à internet tem vindo a aumentar (Sem Autor, 2016). A Kasperky Lab analisou objetos domésticos do quotidiano controlados por aplicações e constatou que a maioria dos dispositivos tinham vulnerabilidades (Sem Autor, 2016). Um dispositivo para monitorizar bebés permitiu que um hacker se ligasse à mesma rede, e assim pudesse visualizar vídeos e lançar áudios a partir da própria câmara (Sem Autor, 2016). Até no sistema de segurança doméstica descobriram problemas no software que permitia que o alarme não acionasse em caso de roubo (Sem Autor, 2016). O analista de segurança referiu mesmo que “qualquer dispositivo ligado, controlado por uma aplicação, tem, quase certamente, pelo menos um problema de segurança” (Sem Autor, 2016). Então, posto isto quem garante a nossa segurança na utilização de novas tecnologias de informação e comunicação? De acordo com Vasconcelos (2016) a maior ameaça não são os piratas informáticos nem nada do género, somos nós! Somos nós quando clicamos em links sem razão, ou quando abrimos ficheiros para obter algo facilmente e sem custos. Pomos assim, em causa a nossa privacidade. Estaríamos seguros se mantivéssemos as nossas coisas pessoais apenas nos nossos computadores?

   Com alguma periodicidade existem acontecimentos que colocam em causa os mecanismos de segurança da rede (Belanciano, 2014). De acordo com uma notícia do Negócios (2016), as burlas são outros acontecimentos que têm vindo a ser cada vez mais falados, e estão a aumentar. Este tipo de cenário agrava-se na altura do Natal, que é quando as pessoas estão mais despertos para a modalidade de compras online (Negócios, 2016). Temos então de ser críticos nas plataformas que escolhemos para fazer compras online de forma a verificar se é fidedigna. Existem alguns truques que abordamos na aula do professor João, como por exemplo, examinar comentários à plataforma. Vasconcelos (2016) revela que uma das formas de preservar a segurança é partilhar as ameaças e os ataques.

   À medida que a computação se afasta dos computadores pessoais, as preocupações com a segurança devem estar mais presentes. Poderíamos dizer que a solução seria não utilizar as novas tecnologias, mas hoje em dia, torna-se impossível, e quem não acompanha este avanço diz-se que fica para trás. Restava saber, se também não seria uma ilusão deixar o mundo das tecnologias ficaríamos totalmente seguros…. Fica o desafio para aqueles que fabricam os dispositivos e desenham os seus softwares.

Patrícia Andrade, 3ºano LEB A



Referências Bibliográficas
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado, Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Belanciano, Vítor (2014),  Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
SUPER 188 (2013), A Nova Era Digital, Online, disponível em http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&id=2769:a-nova-era-digital&Itemid=109
Negócios (2016), Burlas na internet dão 26 queixas por dia, Online, disponível em http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/burlas-na-internet-dao-26-queixas-por-dia


Bibliografia
Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Formulário - Segurança na Internet

Strip Generator: Criar Banda-Desenhada

   No âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, foi-nos proposto a exploração de um programa que está indicado para crianças, cujo o nome é: Strip GeneratorEste programa possibilita a criação de bandas desenhadas, que utilizando personagens e objetos pré-programados é possível contar e/ou recontar uma história.
  
    Após a devida exploração, consideramos, de facto que este programa é adequado a crianças e jovens, pois é ótimo recurso a ser utilizado no âmbito escolar e não só.




A Banda-Desenhada que criámos