segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reflexão nº2 (Segurança na Internet) - Autora: Patrícia Andrade


   Há 23 anos aconteceu o Big Bang “da era da informação” quando se estabeleceu a internet (Vasconcelos, 2016). Hoje, centenas de milhões de pessoas, a cada minuto, criam e consomem uma quantidade inimaginável de conteúdo digital num mundo online que desconhecem (SUPER 188, 2013).

   De acordo com o que foi falado na aula com o professor João Torres, mesmo que não tenhamos a noção, estamos rodeados pelas novas tecnologias desde do computador, ao smartphone, até a máquina de lavar roupa, pois também ela tem pequenos computações integradas. Deparamo-nos assim, com uma incrível integração da tecnologia no mundo que nos rodeia (Vasconcelos, 2016). Lutamos igualmente com uma guerra difícil de ganhar – a cibersegurança (Vasconcelos, 2016).

   A segurança, a privacidade e a fidedignidade é posta em causa quando o número de aparelhos que podemos ligar à internet tem vindo a aumentar (Sem Autor, 2016). A Kasperky Lab analisou objetos domésticos do quotidiano controlados por aplicações e constatou que a maioria dos dispositivos tinham vulnerabilidades (Sem Autor, 2016). Um dispositivo para monitorizar bebés permitiu que um hacker se ligasse à mesma rede, e assim pudesse visualizar vídeos e lançar áudios a partir da própria câmara (Sem Autor, 2016). Até no sistema de segurança doméstica descobriram problemas no software que permitia que o alarme não acionasse em caso de roubo (Sem Autor, 2016). O analista de segurança referiu mesmo que “qualquer dispositivo ligado, controlado por uma aplicação, tem, quase certamente, pelo menos um problema de segurança” (Sem Autor, 2016). Então, posto isto quem garante a nossa segurança na utilização de novas tecnologias de informação e comunicação? De acordo com Vasconcelos (2016) a maior ameaça não são os piratas informáticos nem nada do género, somos nós! Somos nós quando clicamos em links sem razão, ou quando abrimos ficheiros para obter algo facilmente e sem custos. Pomos assim, em causa a nossa privacidade. Estaríamos seguros se mantivéssemos as nossas coisas pessoais apenas nos nossos computadores?

   Com alguma periodicidade existem acontecimentos que colocam em causa os mecanismos de segurança da rede (Belanciano, 2014). De acordo com uma notícia do Negócios (2016), as burlas são outros acontecimentos que têm vindo a ser cada vez mais falados, e estão a aumentar. Este tipo de cenário agrava-se na altura do Natal, que é quando as pessoas estão mais despertos para a modalidade de compras online (Negócios, 2016). Temos então de ser críticos nas plataformas que escolhemos para fazer compras online de forma a verificar se é fidedigna. Existem alguns truques que abordamos na aula do professor João, como por exemplo, examinar comentários à plataforma. Vasconcelos (2016) revela que uma das formas de preservar a segurança é partilhar as ameaças e os ataques.

   À medida que a computação se afasta dos computadores pessoais, as preocupações com a segurança devem estar mais presentes. Poderíamos dizer que a solução seria não utilizar as novas tecnologias, mas hoje em dia, torna-se impossível, e quem não acompanha este avanço diz-se que fica para trás. Restava saber, se também não seria uma ilusão deixar o mundo das tecnologias ficaríamos totalmente seguros…. Fica o desafio para aqueles que fabricam os dispositivos e desenham os seus softwares.

Patrícia Andrade, 3ºano LEB A



Referências Bibliográficas
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado, Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Belanciano, Vítor (2014),  Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
SUPER 188 (2013), A Nova Era Digital, Online, disponível em http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&id=2769:a-nova-era-digital&Itemid=109
Negócios (2016), Burlas na internet dão 26 queixas por dia, Online, disponível em http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/burlas-na-internet-dao-26-queixas-por-dia


Bibliografia
Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271



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